No caminho árduo onde a alma se perdeu,
Entre sombras densas e o desespero cru,
Luto para encontrar a luz que antes me acolheu.
Procuro diariamente uma voz,
Que entoa no silêncio da minha solidão,
Um sussurro suave que me traz algo mais,
Que acalma a tempestade da minha confusão.
A viagem de volta é a mais árdua,
A busca pelo próprio ser,
Uma ideia simples mas,
De concretização tão complexa e demorada.
O peso que carregava ,
É agora mais leve,
Aprendi a arrumar a minha mochila,
Tudo por que passei foi fulcral,
Para o meu desenvolvimento pessoal.
É preciso coragem para romper com o conhecido,
Para abraçar o desconhecido, o incerto,
É na vulnerabilidade que somos fortalecidos,
E descobrimos que somos capazes de suportar o peso do nosso deserto.
É assim que deixamos para trás a prisão da complacência,
E nos lançamos no vasto oceano da experiência,
Aprendendo a dançar com a dor, com reverência,
E descobrindo que a vida é uma eterna aprendizagem, uma constante emergência.
Durante este caminho encontrei
Forças que desconhecia ter,
Aos poucos renasço, pronto a viver,
Com uma sabedoria que só quem sofreu pode entender.
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