domingo, 14 de abril de 2024

Horizonte Abatido

Na sombra da ilusão, me perdi,

Cego aos sinais que o coração viu.

Caminhei na estrada da esperança,

Sem ver o fim da nossa dança.


Desvaneceu-se a aura do encanto,

Restando apenas o eco do pranto.

Em cada suspiro, uma memória,

Em cada lágrima, uma história.


No silêncio da noite, a solidão me abraça,

Um eco de dor que em mim se embaraça.

Em cada suspiro, um gemido de agonia,

A alma não cicatriza, só cria sombra e melancolia.


Desgosto, amargo sabor na boca,

Como um rio que a corrente desloca.

Mas no fundo desse abismo, hei de encontrar,

A força para recomeçar a caminhar.


Mesmo que doa, mesmo que sangre,

Cicatrizes no peito, que a vida apague.

Pois de cada queda, ergo-me mais forte,

Aprendendo a curar essa dor que me consome até à morte.

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