Na sombra da ilusão, me perdi,
Cego aos sinais que o coração viu.
Caminhei na estrada da esperança,
Sem ver o fim da nossa dança.
Desvaneceu-se a aura do encanto,
Restando apenas o eco do pranto.
Em cada suspiro, uma memória,
Em cada lágrima, uma história.
No silêncio da noite, a solidão me abraça,
Um eco de dor que em mim se embaraça.
Em cada suspiro, um gemido de agonia,
A alma não cicatriza, só cria sombra e melancolia.
Desgosto, amargo sabor na boca,
Como um rio que a corrente desloca.
Mas no fundo desse abismo, hei de encontrar,
A força para recomeçar a caminhar.
Mesmo que doa, mesmo que sangre,
Cicatrizes no peito, que a vida apague.
Pois de cada queda, ergo-me mais forte,
Aprendendo a curar essa dor que me consome até à morte.
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